Ciática

Ciática significa dor, fraqueza, dormência ou formigamento da perna. É causada por lesão ou pressão no nervo ciático. 
A ciática é um sintoma de outro problema médico e não de uma doença em si. Ocorre quando há pressão do nervo isquiático ou dano a ele. O nervo começa na espinha inferior e desce pela parte posterior de cada perna. Esse nervo controla os músculos da parte posterior do joelho e da parte inferior da perna e dá sensibilidade à parte posterior da coxa, uma porção da perna e à sola do pé. As causas comuns da ciática são
  • Deslocamento de disco;
  • Síndrome piriforme (um distúrbio da dor envolvendo o músculo piriforme nas nádegas);
  • Lesão ou fratura pélvica;
  • Tumores



Entre em contato com o seu médico imediatamente se apresentar:
  • Febre inexplicável com dor nas costas
  • Dor nas costas depois de um golpe grave ou uma queda
  • Vermelhidão ou inchaço nas costas ou na coluna
  • Dor que desce pelas pernas até a parte inferior do joelho
  • Fraqueza ou dormência nas nádegas, nas coxas ou na pélvis
  • Ardência ao urinar ou sangue na urina
  • Dor que piora quando você deita ou que acorda você durante a noite
  • Dor severa que não deixa você ficar em uma posição confortável
  • Perda de controle da urina ou das fezes (incontinência)
Também consulte um médico se:
  • Estiver perdendo peso não intencionalmente
  • Usar esteroides ou drogas intravenosas
  • Tiver apresentado dor nas costas antes, mas tiver um episódio diferente e pior
  • Esse episódio de dor nas costas durar mais do que 4 semanas


O médico realizará um exame físico. Isso pode mostrar:

  • Fraqueza ao dobrar o joelho ou ao movimentar os pés;
  • Dificuldade de dobrar o pé para dentro ou para baixo;
  • Reflexos anormais ou ausentes;
  • Dor ao levantar a perna esticada para fora da maca;
  • Os exames determinam as causas suspeitas. Normalmente, eles não são necessários a menos que a dor seja grave e dure por muito tempo. Eles podem incluir:

Posteriormente deverá fazer os exames:

  • Exames de sangue
  • Raios X
  • Ressonâncias magnéticas ou outros exames de imagem
Estes exames determinaram as causas suspeitas. A partir da confirmação, inicia-se o tratamento.




TRATAMENTO: O tratamento conservador é o melhor em muitos casos. O médico pode recomendar os seguintes passos para acalmar os sintomas e reduzir a inflamação.


 


Aplique calor ou gelo na área dolorida. Experimente gelo nas primeiras 48 a 72 horas, depois utilize calor.

Tome analgésicos de venda livre como ibuprofeno ou acetaminofeno
Repouso não é recomendado. Reduza a atividade nos primeiros dias. Depois, retome lentamente suas atividades regulares. Evite levantar muito peso ou torcer as costas nas primeiras seis semanas após a dor ter iniciado. Após 2 a 3 semanas, você deve voltar a se exercitar. Isso deve incluir exercícios para fortalecer seu abdômen e melhorar a flexibilidade da sua coluna.

Se as medidas caseiras não ajudarem, seu médico pode recomendar injeções para reduzir a inflamação ao redor do nervo. Outros medicamentos podem ser receitados para ajudar a reduzir as dores agudas associadas com a ciática.

Os exercícios fisioterápicos também podem ser recomendados. Os tratamentos adicionais dependem da doença que esteja provocando a ciática.

A dor nervosa é difícil de tratar. Se, atualmente, você tiver problemas com a dor, pode considerar uma consulta com um neurologista ou um especialista em dor para garantir que você tenha as mais amplas opções de tratamento.


Fonte de Pesquisa: http://www.minhavida.com.br


Características Gerais
• Matriz Firme e Flexível, resistente a Tensões Mecânicas (Absorção de Choques)
• Envolvida na Sustentação do corpo
• Grande Presença de água de solvatação
• Avascular, sem Nervos e Vasos Linfáticos, nutrido pelo Pericôndrio
• Espessura Limitada
• Coloração Basófila (matriz ácida)



Composição
Células Mesenquimais Indiferenciadas:Diferenciam-se e formam os Condroblastos.
Pericôndrio:
• Bainha de tecido conjuntivo, vascularizado;
• Abriga os condroblastos;
• Não está presente nas cartilagens articulares e epífises.
Condroblatos:
• Linhagem de células que darão origem a novos condrócitos;
• Sintetizam a Matriz Cartilaginosa;
• Reproduzem-se por mitose.
Condrócitos: Células maduras responsáveis pela manutenção da Matriz Cartilaginosa.

Matriz Cartilaginosa:
• Formada de Proteoglicanas, Glicoproteínas, Ácido Hialurônico e Feixes de fibras finas de Colágeno do Tipo II;
• Interação molecular entre glicosaminoanglicanas e fibrilas de Colágeno tipo II conferem dureza.


Forma de Crescimento
Aposicional: Diferenciação das células mesenquimais em condroblastos e depois em condrócitos.
Intersticial:Se originam por divisão mitótica dos condrócitos existentes, só ocorre nas primeiras fases da Cartilagem.
Grupos Isógenos: Células de mesma origem, cujas Mitoses sucessivas formam um grupo de células
Coronários: Formação compacta, geralmente quatro células se organizam formando um quadrado; 
Axiais: Células se agrupam formando uma fileira.
 (Coronários)  (Axiais)


Tipos :
Cartilagem Hialina
• Composta Principalmente de Colágeno do Tipo II;
• Confere Dureza relativa ao Tecido;
• Presença de Pericôndrio.
Ex: Nariz, Laringe, Anéis Traqueais, Brônquios, Extremidades ventrais das costelas, Articulações.

http://www.uff.br/atlashistovet/CartHialina.jpg(Nariz)

Cartilagem Elástica
• Além de Produzirem Matriz, produzem Fibras Elásticas;
• Composta de Fibras Elásticas e Colágeno do Tipo II;
• Maior Flexibilidade;
• Presença de Pericôndrio.
Ex: Pavilhão Auditivo, Tubas Auditivas, Epiglote, Laringe.

http://www.uff.br/atlashistovet/CartElastica.jpghttp://gabrielrbrunoabioifes.files.wordpress.com/2011/02/epiglote.jpg(Epiglote)


Cartilagem Fibrosa
• Presença de Feixes Espessos de Colágeno do Tipo I;
• Matriz Cartilaginosa é escassa;
• Ausência de Pericôndrio;
• Associada a um Conjuntivo Denso.
Ex: Discos Intervertebrais, Discos Articulares e podem estar aderidas ao osso.


http://www.uff.br/atlashistovet/CartFibrosa.jpghttps://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjS_zMW9ScronoFXVogpbKCqRzTksiR4E610Il4l4mNVJLyC7we3o_kTYmARx8huB0wyviZsCVgCgH5KvLEE4lZ7mDai7-UPheSu52wOZDNctNkwkicmNFocZp2cnoCwvdU_-d09MU9L-0/s1600/vertebra.jpg
(Disco Invertebral)

Tecido Cartilaginoso



Características Gerais
• Matriz Firme e Flexível, resistente a Tensões Mecânicas (Absorção de Choques)
• Envolvida na Sustentação do corpo
• Grande Presença de água de solvatação
• Avascular, sem Nervos e Vasos Linfáticos, nutrido pelo Pericôndrio
• Espessura Limitada
• Coloração Basófila (matriz ácida)

Composição
Células Mesenquimais Indiferenciadas: Diferenciam-se e formam os Condroblastos.
Pericôndrio:
• Bainha de tecido conjuntivo, vascularizado;
• Abriga os condroblastos;
• Não está presente nas cartilagens articulares e epífises.
Condroblatos:
• Linhagem de células que darão origem a novos condrócitos;
• Sintetizam a Matriz Cartilaginosa;
• Reproduzem-se por mitose.
Condrócitos: Células maduras responsáveis pela manutenção da Matriz Cartilaginosa.
Matriz Cartilaginosa:
• Formada de Proteoglicanas, Glicoproteínas, Ácido Hialurônico e Feixes de fibras finas de Colágeno do Tipo II;
• Interação molecular entre glicosaminoglicanas e fibrilas de Colágeno tipo II conferem dureza.
Forma de Crescimento
Aposicional: Diferenciação das células mesenquimais em condroblastos e depois em condrócitos.
Intersticial: Se originam por divisão mitótica dos condrócitos existentes, só ocorre nas primeiras fases da Cartilagem.
Grupos Isógenos: Células de mesma origem, cujas Mitoses sucessivas formam um grupo de células Coronários: Formação compacta, geralmente quatro células se organizam formando um quadrado; Axiais: Células se agrupam formando uma fileira.


(CORONÁRIOS)      (AXIAIS)

Tipos :
Cartilagem Hialina
• Composta Principalmente de Colágeno do Tipo II;
• Confere Dureza relativa ao Tecido;
• Presença de Pericôndrio.
Ex: Nariz, Laringe, Anéis Traqueais, Brônquios, Extremidades ventrais das costelas, Articulações.

  (NARIZ)

Cartilagem Elástica
• Além de Produzirem Matriz, produzem Fibras Elásticas;
• Composta de Fibras Elásticas e Colágeno do Tipo II;
• Maior Flexibilidade;
• Presença de Pericôndrio.
Ex: Pavilhão Auditivo, Tubas Auditivas, Epiglote, Laringe. 


 (EPIGLOTE)

Cartilagem Fibrosa
• Presença de Feixes Espessos de Colágeno do Tipo I;
• Matriz Cartilaginosa é escassa;
• Ausência de Pericôndrio;
• Associada a um Conjuntivo Denso.


Ex: Discos Intervertebrais, Discos Articulares e podem estar aderidas ao osso.

  
                                                                                            (DISCO INTERVERTEBRAL)



Tecido Ósseo



Características:
·         É um tecido conjuntivo especializado formado por células e material extracelular calcificado, a matriz óssea;
·         É recoberto, tanto na superfície externa (periósteo) como interna (endósteo), por camadas de tecido conjuntivo contendo células osteogênicas;
·         As técnicas usadas para estudos são o desgaste e a descalcificação;
·         A nutrição dos osteócitos depende de canalículos da matriz, que possibilitam as trocas de moléculas e íons entre os capilares sanguíneos e os osteócitos.
     Funções:
·         Suporte para as partes moles;
·         Protege órgãos vitais;
·         Aloja e protege a medula óssea;
·         Proporciona apoio aos músculos esqueléticos;
·         Constitui um sistema de alavancas que amplia as forças geradas na contração muscular;
·         Funciona como depósito de cálcio, fosfato e outros íons.

     Células do tecido ósseo:
·         Osteócitos:
·           Encontrados no interior da matriz óssea, ocupando as lacunas das quais partem os canalículos;
·           São células achatadas, com forma de amêndoa;
·           Possui pequena quantidade de retículo endoplasmático rugoso, complexo de golgi pequeno e núcleo com cromática condensada;
·           São essenciais para a manutenção da matriz.
·         Osteoblastos:
·           São células que produzem a parte orgânica da matriz (colágeno tipo I, proteoglicanas e glicoproteínas);
·           São capazes de concentrar fosfato e cálcio, participando da mineralização da matriz;
·           Estão nas superfícies ósseas;
·           Quando aprisionado pela matriz, torna-se osteócito.
·         Osteoclastos:
·           São células móveis, gigantes, ramificadas, com partes dilatas que contém seis a 50 ou mais núcleos;
·           Possuem citoplasma granuloso, algumas vezes com vacúolos, fracamente basófilo quando jovens e acidófilo nos maduros;
·           A superfície ativa dos osteoclastos, voltada para a matriz óssea, apresenta prolongamentos vilosos irregulares, circundado pela zona clara ( pobre em organelas e rica em actina), que é o local de adesão do osteoclasto com a matriz óssea, onde tem lugar a reabsorção óssea;
·           Secretam ácido, colagenase e outras hidrolases que digerem a matriz orgânica, dissolvendo os cristais de sais de cálcio;
·           A atividade do osteoclasto é coordenada por citocinas e por hormônios como a calcitonina e o paratormônio.

 Matriz óssea:
·         50% é parte inorgânica (cálcio e fosfato – Ca10(PO4)6(OH)2;
·         A parte orgânica é formada por fibras colágenas, constituída por colágeno tipo I e por pequena quantidade de proteoglicanas e glicoproteínas.

      Periósteo e Endósteo:
·         A camada mais superficial do periósteo contém fibras colágenas e fibroblastos. As fibras de Sharpey é o que prende o periósteo ao osso;
·         Na porção mais profunda é mais celular e apresenta células osteoprogenitoras,


que vão diferenciar-se em osteoblastos, desempenhando papel importante no crescimento dos ossos e na reparação das fraturas;
·         O endósteo é constituído por uma camada de células osteogênicas achatadas revestindo as cavidades do osso esponjoso, o canal medular, os canais de Havers e os de Volkmann.

     Tipos de tecidos ósseos:
  • Nos ossos longos as epífises são formadas por osso esponjoso com uma delgada camada superficial compacta e a diáfise é quase toda compacta (osso cortical), com osso esponjoso na camada profunda, delimitando o canal medular;
  • Os ossos curtos têm o centro esponjoso, sendo recoberto por uma camada compacta.
  •  Os ossos chatos possuem duas camadas compactas (tábuas internas e externas), separadas por osso esponjoso (díploe)
·         Tecido ósseo primário ou imaturo:
·           Apresenta fibras colágenas dispostas em várias direções, tem menor quantidade de sais minerais e maior proporção de osteócitos do que o tecido secundário;
·           No adulto, persiste apenas próximo as suturas dos ossos do crânio, nos alvéolos dentários e em alguns pontos de inserção de tendões.
·         Tecido ósseo secundário ou lamelar:
·           Possui fibras colágenas organizadas em lamelas, que u ficam paralelas ou em camada concêntricas, formando os sistemas de Havers ou ósteons.
Histogênese:
·         Ossificação intramembranosa:
·           É o processo formador dos ossos frontal, parietal, e de partes do occipital, do temporal e dos maxilares. Contribui para o crescimento dos ossos curtos e para o crescimento em espessura dos ossos longos;
·           Tem início pela diferenciação de células mesenquimais que se transformam em grupos de osteoblastos, estes sintetizam o osteóide, que logo se mineraliza, englobando alguns osteoblastos que se transformam em osteócitos;
·           A parte da membrana conjuntiva que não sofre ossificação passa a constituir o endósteo e o periósteo.
·         Ossificação endocondral:
·           Tem inicio em uma cartilagem hialina;
·           Responsável pela formação dos ossos curtos e longos;
·           Primeiro a cartilagem hialina sofre modificações, havendo hipertrofia dos condrócitos e morte por apoptose dos mesmos, redução e mineralização da matriz cartilaginosa;
·           Depois as cavidades antes ocupadas pelo condrócitos são invadidas por capilares sanguíneos e células osteogênicas. Tais células diferenciam-se em osteoblastos, que depositarão matriz óssea sobre os tabiques de cartilagem ossificada.
     Crescimento dos ossos:
       Os ossos chatos crescem por formação do tecido ósseo pelo periósteo situado entre as suturas e na face externa do osso, enquanto ocorre reabsorção na face interna.
       Nos ossos longos, as epífises aumentam de tamanho devido ao crescimento radial da cartilagem, acompanhada por ossificação endocondral. A diáfise cresce em extensão pela atividade dos discos epifisários e, em espessura, pela formação do tecido ósseo na superfície externa da diáfise com a reabsorção na superfície interna, o que aumenta o diâmetro do canal medular.

Doenças Hereditárias do Tecido Conjuntivo


Aqui, postaremos algumas doenças que afetam o Tecido Conjuntivo, suas características e seu tratamento, caso haja. Acompanhe sempre as postagens e fique bem informado sempre. 
Boa leitura!



Há algumas doenças associadas a erro na síntese de colágeno. Por exemplo, a Síndrome de Ehlers-Danlos.

É uma doença hereditária caracterizada por hipermobilidade das articulações e hiperextensibilidade da pele, que é muito delgada. A sua incidência global é de 1 para 3.000.000 nascidos-vivos. Os tipos 1 e 2 desta doença são os mais frequentes na população (acima de 1 para 5.000 é considerado raro no Brasil).

Esses  indivíduos estão predispostos à morte súbita por rompimento dos grandes vasos sanguíneos ou do intestino grosso. 

Há várias formas dessa doença. Em algumas, o defeito molecular é conhecido. 
Nos indivíduos que tem variantes do tipo IV da doença, o defeito diz respeito à síntese e à estrutura do colágeno tipo III, que é um tipo associado à pele e aos vasos sanguíneos. A pele dos indivíduos afetados pode carecer de colágeno tipo III. Não há tratamento eficaz para essa doença.


Tratamento: Não há nenhuma cura conhecida e tratamento é de suporte.

Introdução - Doenças do Tecido Conjuntivo


Dado que o tecido conjuntivo está presente em todo o corpo, as suas doenças manifestam-se através de alterações no aparelho locomotor e noutros órgãos e sistemas.
Boa leitura!!!

Sabendo que a sua composição engloba células especializadas, que produzem vários tipos de fibras e substâncias intersticiais, o tecido conjuntivo constitui a matéria de suporte das várias estruturas orgânicas, para além de pertencer a várias estruturas articulares, como as paredes vasculares, as camadas profundas da pele, o revestimento de vários órgãos, entre outros, o tecido conjuntivo também participa na constituição dos ossos, do tecido muscular, da cartilagem e do tecido adiposo.
Como as doenças do tecido conjuntivo, na maioria dos casos caracterizadas por um processo inflamatório e degenerativo mais ou menos difuso, têm manifestações muito diferentes e as suas repercussões podem afetar vários órgãos e sistemas, a definição dos seus sinais e sintomas é muito complexa, pois por vezes são coincidentes com os do aparelho locomotor, já que os sinais e sintomas mais evidentes - os que motivam a consulta médica -, costumam corresponder ao aparecimento de dores nas articulações ou nos músculos, embora não sejam os únicos, nem os mais graves.
Embora a origem destas doenças não seja ainda exatamente conhecida, costumam ser problemas de índole auto-imune, em que o sistema imunitário, por motivos ainda desconhecidos para a ciência, ataca os elementos do próprio tecido conjuntivo. Este capítulo é, por isso, dedicado às várias doenças do tecido conjuntivo, consoante a localização do processo, a sua evolução e as suas repercussões.

Postaremos algumas das principais doenças do tecido conjuntivo. Acompanhe...